Ela teve um sonho estranhamente real, porém bom
Nele tudo vazia sentido, até mesmo o que não deveria assim ser
Era noite e era dia, era escuro e difuso, era verde e sombrio
O lugar era familiar, sabia onde estava e se sentia segura
Também sabia quem estava ao seu lado o tempo todo
Talvez por esse motivo, julgava não precisar mais acordar
Porque os dois mundos eram incomparáveis e insubstituíveis
O desafio era fundí-los em apenas um, mas como ...(?)
Não controlava nem a si, seria difícil encontrar então
Uma maneira de dominar os dois lados em seu interior
As derrotas vem e vão, mas nada poderia fugir ao seu controle
Como seria fácil se o tivesse e soubesse lidar com tal poder
As palavras são sólidas e as vozes são confusas
A ordem era fugir, fugir para outro lugar onde a paz reine
E então ela possa prevalecer sobre os sentimentos
Que a amarguravam, que a impulsionavam agora
De volta a sua realidade, fraqueza e desordens da alma
A real é que seu sonho continua sendo apenas mais um sonho
E sua concretização era apenas mais uma dor, incontrolável
Dividido entre o ser e o não ser, caminhos diversos...